Menezes: "Não sou, por agora, candidato a nada"

O autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes, confessou hoje a sua satisfação perante o apoio declarado de Narciso Miranda a uma possível candidatura à câmara do Porto mas garantiu que, "neste momento", não é candidato "a nada".
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"É tudo simpatia, mas eu não sou candidato a nada neste momento. Neste momento, sou presidente da câmara de Gaia com muita vontade de me esforçar muito até ao final deste mandato e não sou, por agora, candidato a nada", afirmou hoje o ex-líder do PSD e conselheiro de Estado, à margem de uma visita ao Parque Botânico do Castelo, em Crestuma.

Menezes respondia assim às declarações do socialista e vereador de Matosinhos Narciso Miranda que, na quarta-feira, disse à Lusa apoiar uma possível candidatura do presidente da câmara de Gaia à autarquia do Porto.

"Parece que o próximo presidente da Câmara do Porto está encontrado. Falta saber qual a expressão da sua eleição", realçou então Narciso Miranda, referindo-se a Menezes.

Hoje, o autarca de Gaia realçou não ser "nesta altura" candidato à câmara do Porto, até porque "seria absolutamente patético que quem quer que seja, a dois anos de uma eleição, seja candidato ao que quer que seja".

"Dois anos é muito tempo. Não sei o que se vai passar nestes dois anos: não sei se nessa altura essa perspectiva faz sentido, se me apetece, se os cidadãos estão interessados nisso. É uma questão a ver daqui a dois anos. Não é uma questão para agora", sublinhou.

Admitiu porém que, e referindo-se a Narciso Miranda, "evidentemente" se sente "satisfeito" quando pessoas que considera "amigos, e têm tido um papel importante na vida regional, tecem considerações desse género".

No Parque Botânico estão a decorrer, pelo segundo ano, escavações em torno do que seria um castelo do período romano.

O responsável, Gonçalo Guimarães, destacou a "grandiosidade" da escavação, onde foram já descobertas telhas romanas, vidro e cerâmica da costa de África, o que levanta a suspeita de que aquele local terá sido "importante para a história nacional" pelas "relações comerciais com o norte da Europa e Mediterrâneo".

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